27 de maio de 2024
Anderson “Cebola” Fritoli, sempre gostou de desenhos e ilustrações, então começar a trabalhar com uma empresa de estampas foi até algo que esperado. O inesperado mesmo foi a trajetória de sua empresa.
Fundada com sua esposa, Glaucia Cristina Fritoli, a Patrulha Street é uma loja voltada principalmente para moda infantil, com o objetivo principal de alinhar qualidade com preços justos e acessíveis. O que no começo, dificultou um pouco as coisas para eles. “A gente praticamente vendia o almoço para comer a janta”, brinca Anderson.
Mesmo com pequenas adversidades como, o tempo de confecção de uma roupa, problemas com pagamentos, etc, a Patrulha Street expandiu com 3 lojas físicas de atacado. Duas em São Paulo e uma em Goiás. Tudo parecia estar indo bem, mas então veio o ano de 2020 e com ele, a pandemia. “A gente viu aquele sonho desabar”, comenta Glaucia.
No dia 19 de março de 2020, foi anunciado um decreto da prefeitura de São Paulo para conter o vírus, o que fez com que 1.600 lojas de confecção no centro da capital paulista tivessem suas portas abaixadas, com pena de multa e perder a licença aqueles que desrespeitassem as medidas. O momento era de muitas incertezas e inseguranças.
Glaucia relembra: “A gente se desesperou a princípio. Não era só a minha família, tinha mais de 22 funcionários que precisavam de mim”.
Mesmo sem saber direito o que fazer, como se adaptar ao “novo normal”, a Patrulha Street seguiu e encontrou algumas soluções. E elas foram diversas, deixando os colaboradores em suas casas, alguns com auxílio do governo, outros ficaram de férias, mas o principal que conseguiram passar por isso sem precisar desligar ninguém da equipe. “É a minha equipe! Eu preciso ajudar de alguma forma”, comenta Glaucia. “Eu abri mão de muita coisa e eu não vou desistir da minha empresa!”, complementa.
Uma solução que Anderson sugeriu para não precisarem abrir mão de seus sonhos, foi montar um site e começar a vender online.
Glaucia se considera uma pessoa curiosa, e por isso, depois da sugestão do marido, já começou a estudar como funcionava a plataforma de vendas do Mercado Livre e em 40 dias, o site da Patrulha Street já estava online.
As vendas aconteceram. Eles haviam ingressado no mundo do e-commerce. E percebendo que as vendas pela internet estavam dando certo, veio a vontade de vender mais. “A virada de chave foi, ‘eu quero dobrar, eu quero vender muito!’”, conta Glaucia.
Em abril, acontece o primeiro contato com Alexandre Nogueira, através de uma propaganda em uma rede social. Após se inscreverem e assistirem algumas aulas, já conseguiram levar a Patrulha Street para as maiores plataformas de Marketplace do Brasil, como Mercado Livre, Magalu, Americans e sem perder muito tempo, logo já estavam começando o primeiro ciclo de Mentoria, depois de participar do evento de final de ano da Universidade Markeptlaces, o Planning Day edição de 2021.
Tudo parecia estar correndo muito bem, prontos para iniciarem seu ciclo de Mentoria, quando Glaucia e Anderson receberam uma notícia desagradável.
06 de janeiro de 2022, a Patrulha Street foi assaltada. Segundo Anderson, foi roubado “Praticamente 80% de nosso estoque. Não era muito, mas era quase tudo que a gente tinha”.
Desestabilizados, eles não estavam em condições de iniciar um ciclo de Mentoria. Vários clientes já haviam efetuado a compra e eles estavam sem produtos para mandar. Tudo parecia perdido e sem rumo. Quando as coisas estavam dando certo, um choque desses acontecia. Mas desistir não era uma opção.
Passado o susto e as lamentações, a Patrulha Street viu que era hora de reagir. Eles não iam desistir de seu sonho. Trabalharam com algumas peças que estavam nas oficinas para serem confeccionadas e com auxílio da equipe da Universidade Marketplaces, comunicaram os clientes do ocorrido e foram instruídos a pausar as campanhas nas plataformas de venda. Os clientes foram compreensíveis com a situação.
Então eles mudaram a sede da empresa para outro prédio, e aos poucos foram repondo o estoque, até que a Patrulha Street conseguiu voltar à normalidade no atendimento de seus clientes. “A gente entrou na Mentoria, a gente estava engatinhando e eles colocaram a gente no rumo. Melhorou muito as nossas vendas”, conta Anderson.
Hoje, graças a vontade e o empenho deles em sempre se superarem e não se deixar abater, por pior que a situação possa parecer, e com uma ajuda da Mentoria, a Patrulha Street conseguiu dobrar seus lucros. Gláucia comenta os valores: “Quando eu comecei em janeiro, eu vendia em 4 plataformas, uma média de uns 100 mil reais. Comecei a Mentoria no final de fevereiro e quando chegou em abril, eu cheguei a 400! Eu falo que dobrou, por isso que a gente renovou. Eu quero continuar nessa pegada”.
Além de aumentar expressivamente o faturamento, eles conseguiram abrir mais algumas lojas da Patrulha Street. “Acho que de tanta paulada que a gente tomou, chega uma hora que as coisas vão dando certo”, brinca Anderson.
Sonhar é muito bom, mas conquistar nossos sonhos é difícil. O caminho nunca vai ser fácil e sempre vão aparecer adversidades inesperadas, algumas mais simples e outras nem tanto. O importante é nunca desistir, igual a Gláucia e o Anderson que passaram por vários momentos em que eles poderiam ter abandonado tudo porque era o caminho mais fácil e até mais cômodo de seguir. Eles enxugaram as lágrimas, levantaram a cabeça e seguiram em frente. Se adaptaram, pediram ajuda e conseguiram superar.
Seu negócio pode estar passando por um momento difícil, mas você pode superar. Deixe a nossa equipe da Universidade Marketplaces saber como podemos te ajudar, da mesma forma como fizemos com o pessoal da Patrulha Street. O caminho não é fácil, mas você não precisa caminhar sozinho para se tornar um sucesso de vendas e consequentemente, se aproximar de seus sonhos.
Deixe nos comentários alguma história parecida que você conhece, sua ou de um conhecido. E comente também suas dúvidas sobre como escalar suas vendas nos Marketplaces, ou converse com alguém da minha equipe para que possamos te ajudar aumentar suas vendas.