O setor de galpões logísticos no Brasil alcançou em 2024 a menor taxa de ocupação ociosa de sua história, um reflexo direto da expansão acelerada do e-commerce e da crescente demanda por operações de entrega rápidas e eficientes. No terceiro trimestre deste ano, o nível de desocupação de galpões caiu para 8,4% em todo o país, enquanto São Paulo atingiu 8,3%, de acordo com dados da consultoria Binswanger.
A crescente adesão do brasileiro ao e-commerce impulsionou, nos últimos anos, uma demanda sem precedentes por galpões logísticos. Segundo dados das consultorias CBRE, Cushman & Wakefield e Newmark, a taxa de vacância média para o setor logístico atingiu seu menor nível em uma década, oscilando entre 7,9% e 8,8% no terceiro trimestre de 2023. Esse movimento marca uma queda expressiva comparada aos índices de uma década atrás, quando as vacâncias superavam 24%.
O aumento da demanda é impulsionado pelas gigantes do e-commerce, como Mercado Livre, Shopee e Shein. O Mercado Livre se destaca como o maior ocupante de galpões logísticos no Brasil, com 1,2 milhão de metros quadrados, seguido pela Shopee e Shein, com ocupações significativas. O e-commerce já é responsável por 58% da ocupação na categoria de comércio de galpões AAA, enquanto o varejo tradicional representa apenas 35%.
O Mercado Livre e outras plataformas de e-commerce continuam a expandir sua infraestrutura logística. O Mercado Livre planeja abrir 11 novos centros de distribuição (CDs) até o final de 2025, com seis unidades previstas para entrega ainda este ano. Já a Shopee lançou seu primeiro centro de distribuição fulfillment em São Paulo, focado em armazenar produtos de alta demanda para oferecer entregas mais rápidas. Essas estratégias reforçam a presença das plataformas no Brasil e visam melhorar a experiência do consumidor, oferecendo entregas no mesmo dia ou no dia seguinte.
A crescente popularidade das compras online, impulsionada por empresas líderes como o Mercado Livre, é um dos maiores responsáveis pela forte ocupação nos centros logísticos. No Brasil, o Mercado Livre já opera mais de 1,5 milhão de metros quadrados de área de armazenamento, utilizando esses espaços para facilitar operações de entrega rápida, conhecidas como logística de last mile. Esse tipo de logística, crucial para entregas diretamente ao consumidor final, tem contribuído fortemente para a alta taxa de ocupação em regiões estratégicas, com destaque para São Paulo, onde a taxa de disponibilidade foi reduzida para 7,2%.
Com a necessidade de centros de distribuição próximos aos grandes centros urbanos, empresas estão cada vez mais ocupando galpões em áreas metropolitanas, especialmente na Grande São Paulo, para atender às exigências de entrega rápida. Este modelo de logística last mile tem exigido que as empresas de e-commerce expandam suas operações para reduzir o tempo de entrega, uma etapa decisiva para a competitividade no mercado online.
O setor de e-commerce está em expansão acelerada e a demanda por uma logística eficiente nunca foi tão importante. Com a taxa de desocupação de galpões no nível mais baixo da história, oportunidades estratégicas de atuação em marketplaces têm surgido em todo o Brasil.
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