A Amazon começou 2025 em ritmo acelerado. A empresa registrou um lucro líquido de US$ 17,1 bilhões entre janeiro e março deste ano — um salto de 64% em relação ao mesmo período de 2024. Com isso, a gigante do e-commerce comprova sua solidez e versatilidade, mesmo diante de um cenário econômico global complexo.

A performance foi impulsionada especialmente pelo avanço da Amazon Web Services (AWS), setor de nuvem que atende empresas em todo o mundo, e pelo crescimento contínuo da receita com publicidade e serviços para terceiros, ou seja, para vendedores parceiros — o que inclui desde comissões até ferramentas de tráfego pago.

Essa combinação evidencia que a Amazon está cada vez mais deixando de ser “apenas um varejo online” para se consolidar como uma plataforma de serviços tecnológicos e de negócios — o que impacta diretamente lojistas que atuam dentro do marketplace.

No consolidado do trimestre, a receita líquida da Amazon ficou em US$ 155,7 bilhões, um aumento de 9% na comparação anual. Apesar de números já impressionantes, o que chama atenção é a composição dessa receita.

• A AWS, responsável pela infraestrutura de cloud computing da empresa, faturou US$ 25 bilhões e entregou US$ 9,4 bilhões em lucro operacional, o que representa 62% do lucro operacional total da Amazon no período.
  
  
• A receita com publicidade subiu 18% no comparativo anual, superando US$ 11,8 bilhões — um sinal claro de que marcas estão investindo cada vez mais para aparecer dentro da plataforma.
  
  
• Já a parte de serviços para vendedores terceiros representou US$ 34,6 bilhões, crescendo 16% — e reforçando a importância dos sellers para o ecossistema da empresa.
  
  

Ou seja, mais do que vender produtos próprios, a Amazon ganha (e muito) ajudando outros a vender — seja com espaço, tráfego ou tecnologia.